Confesso que sinto algum conforto em ter
certas rotinas. Não um conforto do tipo transtorno obsessivo-compulsivo, mas um
conforto de saber que não tenho de tomar mais uma decisão. Falo da rotina de
tomar o pequeno-almoço todos os dias da semana a olhar pela janela da cozinha,
de ir para o emprego sempre pelo mesmo caminho, de tomar um café no café do
costume, de entrar num restaurante e o empregado perguntar “é o costume?”. Ao
fim de um dia de decisões ou mesmo antes do dia começar, às vezes, é bom saber
que há sítios onde o hábito deu origem a uma familiaridade confortante.
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